quando o abajur dormiu,
o pijama e a camisola de cetim
se abracaram ao lado da cama.
ficaram assim, um enterrado no outro,
até ele erguer a mão num convite.
dançavam e, como não houvesse música,
ela sussurrava nas pontas dos pés
um 'lalarara' leve de seda azul.
depois de três músicas e dois compassos,
os dois se livraram de seus donos
e se embolaram devagar no chão.
[coisa antiga. que ja devia estar
aqui ha meses, mas ha meses que eu mesmo
nao estava aqui, entao...]
[resolucao de ano novo: voltar!]
6 comentários:
seus verso são de uma leveza e profundidade comovente
adorei. e também a resolução...
Alegria!!!!
Volta sim, que as suas palvras tem uma mágica, uma quê de brilho que faz mesmo seda dançar.
A suavidade do poema não apaga a força da imagem.
***Chuva de estrelas***
pra mim, seus textos chamam muita atencao. gosto demais, gosto da criatividade, da intimidade q vc tem com as coisas silenciosas da vida...aquelas sobre as quais vc passa horas e horas pensando e as pessoas convencionais acham normal e sem graça. está de parabéns! como está a vida por ai? vi no seu orkut uma foto do outono simplesmente maravilhosa. td de bom! Marilia (Ramalho Fontenelle...sim, aquela do batista)
Ê! Voltaaaa! =)
Beijo
ta lindinho esse novo desenho do teu blog, sabia?
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