segunda-feira, junho 23, 2008

a rosa


É como a rosa-dos-ventos.
de todos os ventos.
ao mesmo tempo.
O frio, o desequilíbrio,
o ruído ensurdecedor,
o arrepio condensado
pêlo-a-pêlo,
A mão, o braço, o ombro, o pescoço.
O gelo que alcança a nuca
e a gota fria da vertigem que percorre a espinha.

Sim, é como o verso dos ventos;
como gritar em todas as direções.
Mas isso não se explica assim, numa folha de papel.
Todas as canetas são pretas demais
e tudo vira só um desenho
perdido no canto do mapa.

Um comentário:

Rayanne disse...

Rema rumo
ao encontro dos versos
Ao encanto dos tempos
AO uivo dos ventos
Rema rumo
As palavras que encontram tempo
Eu eu que venho lá
dos azuis de Contratempo
Encontro na linha preta
Um sorriso no bordado de dentro.

**Estrelas!!!!!**